Assomo-me, nada me vê. Ruas de ninguém, praças, avenidas. Espraiam-se campos vazios de memória esquiçado labor. Um caos decadente, uma parede fechada, um punho rígido, uma batuta esquecida.
A varanda esqueceu-me. Cegam-se-me as auroras, trovejam-me os poentes. Onde terei estacado?
3 comentários:
Deixai lá o senhor governar sossegado.
Afinal, pode acontecer o inédito: o Governo acabar na liderança dum país vazio.
(e tudo a bem da Nação!)
Vai ganhar e com um bocadinho de "sorte" volta a ter maioria....
Assomo-me,
nada me vê.
Ruas de ninguém,
praças, avenidas.
Espraiam-se campos
vazios de memória
esquiçado labor.
Um caos decadente,
uma parede fechada,
um punho rígido,
uma batuta esquecida.
A varanda esqueceu-me.
Cegam-se-me as auroras,
trovejam-me os poentes.
Onde terei estacado?
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