O tempo não te conhece, enfuna-se no nada, e, no vazio, segue uma pluma de dourados futuros. Queria que me visse, e que te apagasse ele de ti e que me arrebatasse também. Para onde? Afagados no seu bafo presente, talvez espíritos dalgum Natal, talvez coisa nenhuma. Será o oco cântico que nos velará, do passado até nunca?
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O tempo não te conhece,
enfuna-se no nada,
e, no vazio,
segue uma pluma
de dourados futuros.
Queria que me visse,
e que te apagasse ele de ti
e que me arrebatasse também.
Para onde?
Afagados no seu bafo presente,
talvez espíritos dalgum Natal,
talvez coisa nenhuma.
Será o oco cântico
que nos velará,
do passado até nunca?
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